terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Cantinho da Crítica



Neste ano que se passou o Legião Urbana completaria 30 anos de estrada. Três décadas não é pouco, tanto que podemos contar nos dedos bandas de rock que marcaram época e se mantiveram vivas depois de tanto tempo na estrada.
         Para celebrar a data e homenagear Renato Russo, a MTV reuniu os dois terços da banda: o baterista Marcelo Bonfá e o guitarrista Dado Villa-Lobos, para um show especial. E para ficar à frente do microfone da banda que era acompanhado do holofote que seguia Renato Russo a emissora convidou Wagner Moura. Que pra quem não sabe, além de Capitão Nascimento e Hamlet, também é vocalista da banda Sua Mãe.
         Com Wagner a bordo e dois shows marcados, a MTV vinha mostrando flashs dos ensaios e clipes de artistas declarando seu amor pela banda e seu trabalho. No final de semana passado a emissora mostrou o making of dos ensaios, com depoimentos dos músicos como um esquenta para as duas apresentações.
         A expectativa para os shows vips eram grande, há mais de 16 anos músicas do Legião não eram tocadas em cima de um palco por Dado e Bonfá. Ao mesmo tempo em que o discurso de todos os envolvidos era que Wagner não ia substituir Renato e acredito que ninguém realmente esperava isso dele, o que não tira a pressão dos ombros do ator, que durante a noite toda declarou seu amor ao conjunto e às músicas que um dia foram cantadas por Renato Russo.
         Em um Espaço das Américas lotado, com mais de 7 mil fãs, o trio se apresentou acompanhado de mais três músicos: acompanhados por Rodrigo Favaro (baixo), Caio Costa (teclado e arranjos) e Gabriel Carvalho (violão) e em mais de duas horas de apresentação tocou nada menos que 26 faixas da banda, todas acompanhadas apaixonadamente pelas pessoas e Fãs ali presentes. O clima de devoção era sentido de longe, do outro lado da TV, e conseguiu fazer com que a  noite se tornasse memorável.
         Mais Infelizmente problemas aconteceram como:
         Enquanto o palco do Espaço das Américas foi lindamente decorado, com hastes de luz e um telão dando profundidade como se a banda estivesse de baixo d’água, com reflexos dos músicos, o som sofreu. Com problemas de microfonia, instrumentos desafinados, momentos descompassados o público de casa começou os ataques via Twitter.      Os músicos também não fingiram que estava tudo bem. Descontente com a introdução de “Pais e Filhos”, Bonfá pediu que todos parassem e recomeçassem a música do zero. Aí sim a coisa andou!
         A noite foi finalizada com muita energia ao som de “Será” música que o público cantarolou e cobrou assim que a banda deixou o palco para ser tocada de novo.










Igrejas podem ser obrigadas a pagar para cantar músicas gospel

Fiquei surpreso esses dias com o comentário do Bispo Paulo Ayres, emérito da Igreja Metodista e Presidente da Diaconia, no Recife, sobre a regularização do pagamento de Direitos Autorais pelo uso das músicas gospel nas igrejas Católicas .
Gente metodista e evangélica em geral, Graça e Paz! Não creio que em nossos dias nos deve surpreender ou causar escândalo as investidas de grupos econômicos e financeiros no campo religioso. Quando tudo na sociedade do capitalismo tardio sob o qual vivemos tem se tornado em commodity (não é só soja, açúcar, milho ou ferro que hoje são commodities, mercadorias com valor agregado ou não; produtos culturais como a música também são commodities hoje! Inclusive a música gospel!), não é de se estranhar que a música gospel também tenha tornado-se numa commodity.
Não é à toa que a teologia da prosperidade achou guarida em nossas igrejas evangélicas (não são só as neo-pentecostais que pregam a teologia da prosperidade; nas evangélicas tradicionais, como a nossa metodista, encontram-se muitos de seus líderes e membros defendendo tal teologia). É por isso que a a gravadora do mais poderoso grupo empresarial em comunicações em nosso país resolveu co-optar algumas das mais importantes vozes da música gospel evangélica, já que as católicas desde o início do movimento tinham sido co-optadas – “business is business”, não discriminando classe, cor, gênero, sexo, religião ou idade. Evito nomear toda essa galera toda para evitar óbvios problemas, mas quem está por dentro do assunto sabe a quem me refiro.
Como gosta de dizer o ex-ministro Delfim Neto, numa sociedade capitalista “não há cafezinho de graça”, inclusive no mundo gospel. É por isso que muita gente do mundo gospel cobra cachê, pois estão no fundo vendendo uma mercadoria. Não é mais louvor a Deus para edificação do seu povo e evangelização do mundo; não! É meio de acumular-se capital, quer financeiro, quer simbólico. E aí vem o pregador da vitória em Cristo da Deus te dá vitoria gabando-se de que conveceu o dono da vênus prateada a apresentar no horário dominical das 13 horas a galera da música gospel evangélica. Pensando ele que manipulou o todo-poderoso da midia brasileira, não quer se dar conta que está negociando com o próprio cramunhão da mídia brasileira, pois como disse Jesus, o cramunhão, se for possível, enganará até aos escolhidos….
A música gospel em si não é certa nem errada, pode ser boa ou ruim; e não se trata aqui de ser a favor ou contra o uso da música contemporânea em nossas assembléias litúrgicas, pois este debate seria uma grande asneira – toda música pode servir para glória de Deus, não importando se antiga ou moderna, erudita ou popular, samba, xaxado, baião, rock, gospel, o que for – “todo ser que respira, louve a Deus…”. Entretanto, hoje, como commodity (mercadoria com valor agregado ou não) para quem está por detrás dos CDs e dos DVDs tem que dar lucro… isso é o quê interessa.. o resto não tem pressa [o poder da mídia não é fácil!]! Oportuno o competente esclarecimento de nosso irmão Dr. Roberto Machado. O que fica claro é que, ao menos por enquanto, não há cobrança dos direitos autorais por parte dos “propietários” do dom do Espírito Santo, mediante a intervenção da ECAD, por simples generosidade deles e delas.
Na meca do capitalismo, os Estados Unidos, isto já está imperando de forma avassaladora… igrejas para cantarem as músicas contemporâneas têm de pagar por seu uso nos cultos e reuniões públicas. Logo, logo, isto poderá estar valendo também para as igrejas tupiniquins. Talvez será por isso que teremos de voltar a cantar os velhos hinos de Isaac Watts, Charles Wesley, Fanny Crosby, traduzidos para o português por da. Sarah Poulton Kalley e pelo Rev. Henry Maxwell Wright, pois tais hinos agora são de domínio público e, como seus autores já estão na glória, não há como cobrar direitos autorais sobre o que está nos nossos Salmos e Hinos, Hinário Evangélico, Harpa Cristã, Cantor Cristão e etc.
Enquanto a nova reforma não vem para a Igreja de nossos dias vamos ter de conviver, como Wycliffe, Huss e Savanarola nos tempos pré-Lutero, com os vendilhões do templo que negociam dentro da Casa de Deus a salvação, a cura, a libertação, a transformação das vidas das massas primeiro iludidas e depois decepcionadas com a (des)graça imperando em nossas comunidades, (des)graça travestida de Evangelho, enchendo as contas bancárias dos famigerados “homens de Deus” da mída eletrõnica e macaqueados como simulacro por muitos dos pastores e pastoras evangélicas, inclusive em nossa amada Igreja Assembleia de Deus. Essa música gospel a serviço da teologia da prosperidade, pela ganância e avidez de muitos de seus agentes por popularidade e sucesso financeiro, bem que poderia estar com seus dias contados.
Que os anjos pudessem dizer, AMÉM!






A música hoje em dia é livre para ter em seu contexto o assunto escolhido pelo autor de tal.Nos dias do seculo XXI a musica se encontra em contextos sexuais,de duplo sentido,super heróis,amor,saudades e etc,mas há algumas pessoas que acham que musica é uma melodia com algo escrito sobre algum assunto inescrupulo,isso é chamado de sergeta,(se bem que muitas musicas já haviam sido escritas na sargeta e fizeram muito sucesso)lixo musical,e devia até dar cadeia ou no minimo processo por pertubação do ambiente.Alguns exemplos são as musicas Mulher,mulher,mulher de Neguinho,(usar uma referencia tão bonita como uma musica tão sem criatividade e sem graça)Bara bara bere bere de aviões do forro(um horror,ridiculamente podre nem merece atenção,afinal até a banda é sem graça,suas musicas tem sempre o mesmo rítmo sem contar o uso dos ritmos estrangeiro para fazer musicas sem sal) e Minha mulher não deixa não(Essa foi o alge da ridicularidade,alem de ser acusado de plagio,já que ele usou uma letra infantil ainda queria se apossar de parodias de sua copia,dizendo por exemplo que “vou sim” foi ele que compôs).Em fim podemos concluir que musicas como essas não merecem a nossa atenção,como já vimos muitas bandas já se recomporam depois de musicas toscas,mas musicas como essas não deixam quase nenhuma salvação,são apenas hits que a população aceita por certo tempo por não ter outra musica,depois são jogadas fora como o lixo que elas são.