segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Música Eletrônica




 É toda música que é criada ou modificada através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônico,  tais como sintetizadores,gravadores digitais, computadores ou softwares de composição. Os softwares são desenvolvidos de forma a facilitar a criação.
Por sua história passou de uma vertente da música erudita (fruto do trabalho de compositores visionários) a um elemento da música popular, primeiramente bastante relacionado ao rock e posteriormente discernindo-se como um musical próprio (principalmente relacionado com a música popular nos sub- estilos considerados dançantes tais como: o Techno,acid, house, trance e drum 'n' bass, desenvolvidos a partir do auge da música disco no final da década de 1970). Atualmente existem várias ramificações do estilo, tanto eruditas como populares.
Originalmente relutada por ter sua tecnologia evoluída muito mais rapidamente que sua estética, só passou a ter princípios e tradição após a Segunda Guerra Mundial,  com o trabalho de franceses na música concreta e de alemães na Elektronische Musik.

obs.: É importante salientar que, por definição, música eletrônica é toda música criada através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos. Entretanto, a partir da grande popularização da música eletrônica dançante a partir da década de 1980, esta passou a ser conhecida pelo público geral pela denominação simples de música eletrônica, o que prevalece até hoje.





sábado, 28 de setembro de 2013

Por que algumas músicas grudam na cabeça? Mente vazia, além de ofício do Diabo, é lugar ideal para abrigar músicas grudentas




O sujeito acorda, boceja e, sem mais nem menos, ouve um: "Bota a mão na cabeça que vai começar", vindo do seu cérebro. O tempo passa, ele escova os dentes, toma um café e: "O Rebolationtion, o rebolation/ o rebolation- tion". Já era. A música grudou. Esse fenômeno irritante, que faz com que fiquemos repetindo mentalmente músicas, é chamado de earworm ("minhoca de ouvido"), termo criado pelo professor James Kellaris, da Universidade de Cincinnati. Quando estamos desocupados ou distraídos, basta pensar rapidamente numa música para o fenômeno acontecer. O que se forma, então, é algo parecido com uma coceira cerebral. O jeito de amenizar o incômodo é repetir mentalmente a música ad infinitum.

Para descobrir isso, pesquisadores da Universidade Dartmouth, nos EUA, colocaram voluntários para ouvir música. Sem aviso, a música parava. Quando a melodia era conhecida do ouvinte, o córtex auditivo continuava trabalhando, relembrando a melodia. Quando a música era desconhecida, a mente do sujeito ficava vazia. Para ocupar esse espaço, o cérebro começava a repetir o que tinha acabado de ouvir. Estranhamente, mulheres são mais suscetíveis ao fenômeno - só não se sabe ainda por quê.

O professor Kellaris diz que qualquer canção pode entrar em looping. "Mas músicas simples, repetitivas e com mudanças inesperadas têm mais probabilidade de grudar", diz. São aquelas formadas por refrões, frases marcantes ou oscilações na voz... Isso te lembra algo? "O Rebolation é bom, bom/ O Rebolation é bom, bom, bom." 
Como se livrar do chicle de ouvido 
Dicas rápidas e eficientes contra essa praga 
Cante tudo
Quando tentamos lembrar "como é mesmo aquela letra?", ficamos parados numa parte da música o dia inteiro. Uma solução é cantar a música inteira, para eliminar de vez o chicle.
Vire o disco
Se não pode vencê-los, junte-se a eles. Livrar-se totalmente de uma música pode ser difícil. Aí o jeito é substituir uma melodia muito irritante por alguma que vá irritá-lo um pouco menos. 

Pense muito

Ocupe-se. TV não ajuda muito, já a leitura mantém o cérebro trabalhando. Por isso, se ficar com alguma música na cabeça depois desta reportagem (sei lá, qualquer uma), continue lendo a SUPER pra passar.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Musicalização Infantil: Aprendendo a tocar um Instrumento


Benefícios da Musicalização Infantil

Mas afinal o que é musicalização? Tecnicamente: é tornar um indivíduo sensível e receptivo ao fenômeno sonoro, promovendo nele, ao mesmo tempo, respostas de índole musical. Complicou? Fique tranquilo, basicamente é deixar que música aja pela música, na vida do seu filho.
Desde cedo, aliás, desde que nascemos, já estamos em contato com música, nossos pais cantam, compram brinquedos com “musiquinha”, ligam o CD da Xuxa para nos distrair, mais tarde nos ensinam a cantar “atirei o pau no gato”, e por aí vai. Parece besteira, mas você não tem ideia o quantos estes pequenos contatos com a música já mechem com a criança. Que diríamos se ensinássemos a criança a fazer música.
Bem, como prometido, vamos aos Benefícios:

Crianças que crescem ouvindo, cantando e “dançando” ao som das batidas de alguma música estão desfrutando do que cientistas chamam de “riqueza sensorial”. Sendo que, a criança está exposta à uma vasta variedade de gostos, cheiros, texturas, cores e sons. E a criança que desfruta de um ambiente tão rico e variado está absorvendo mais do que apenas diversão, está desenvolvendo seu lado intelectual, uma personalidade diferente, mais rica mais ampla.
A música é um elemento fundamental nesta primeira etapa do sistema educativo. A criança começa a expressar-se de outra maneira e é capaz de integrar-se ativamente na sociedade, porque a música o ajuda a desenvolver autonomia em suas atividades habituais, assumir cuidado de si mesmo e ampliar seu mundo de relacionamentos.
A música tem o dom de tocar as pessoas. A criança que tem contato com a música aprende a conviver melhor com outras crianças, estabelecendo uma comunicação mais harmoniosa.
Aprendendo a Tocar e a Cantar

Pesquisas mostram que crianças que têm uma participação ativa na música, tocam ou cantam: São melhores na leitura e na matemática quando começam na escola, pois já estão desenvolvendo partes do cérebro que não seriam desenvolvidas se elas não tivessem iniciado esta atividade. Foi indicado em estudos que o treinamento musical, desenvolve fisicamente partes do cérebro que estão relacionadas com o processamento de linguagem e da razão.
Uma criança que começa seu aprendizado em algum instrumento musical, é capaz de melhor concentração e controle de seus movimentos. Isso por que a criança logo percebe que se não tocar as notas na ordem correta, o som não será tão bonito quanto ela espera. E não só as notas devem seguir uma ordem pré-determinada, como os dedos devem estar firmes em posição específica. Estas exigências tornam-se em capacidade, depois em habilidade e expandem-se à vida acadêmica, tornando a criança em um aluno mais disciplinado.
Pode acreditar, a iniciação em algum instrumento musical pode melhorar, e muito, a auto-estima da criança, pois durante a apresentação da música, a criança torna-se o centro das atenções e ela vê que aquilo que está fazendo é de interesse para outros, aumentando assim a probabilidade de sucesso pessoal. A disciplina que a música provê, especialmente quando trabalhada em grupos, ajuda a criança a trabalhar mais eficientemente no ambiente escolar.
Qual instrumento musical é o ideal para meu filho?
Aulas de violão são as mais comuns quando se fala em aprender algum instrumento musical, mas, na verdade, é importante que a criança se identifique com o instrumento. Dessa forma essa aprendizagem pode gerar frutos, e quem sabe essa “brincadeira” pode se tornar uma profissão, um modo de ganhar a vida; como é o caso de muitos músicos que começaram por hobby e encontraram na música um estilo de vida.
O Violão



Mas realmente, o violão é o mais prático, além de possuir modelos infantis específicos para certas idades, é um instrumento acessível e suas aulas, de um modo geral, são as mais baratas das Escolas de Música. Pode-se tocar com ele qualquer tipo de música, e é provavelmente o instrumento mais eclético.
Porém pode-se tornar para algumas crianças, uma experiência traumática, já que é um instrumento em que os dedos precisam estar firmes nas cordas para se tirar algum som, e crianças que possuem os dedos das mãos mais sensíveis, podem machucar os dedos e ter grandes dificuldades no aprendizado. Neste caso, é bom não pressionar a criança, por que logo a prática vem, mas o melhor mesmo, é escolher outro instrumento, como o: Teclado.

O Teclado




O teclado é normalmente a escolha certa para 90% das crianças. Menos prático que violão, afinal precisa de energia elétrica para funcionar e normalmente mais caro também, o teclado é sempre a segunda opção dos pais. Mas é a que sempre indico, afinal é um instrumento super simples de aprender, e mais, para tirar som dele, não precisa nunca ter feito uma aula se quer, basta a criança pressionar as teclas e já vai sentir como é fazer “música” com as próprias mãos.
Um outro destaque do teclado é que a maioria dos modelos para iniciantes, possuem mini-cursos interativos neles. Alguns ajudam a ensinar os acordes, outros ensinam a tocar alguma músicas, ascendem as teclas… e muito mais.
Outros Instrumentos
É claro que existem muitos outros instrumentos, mas precisaríamos de um livro para descrevê-los todos aqui. Entre outros instrumentos perfeitos para musicalização infantil são os tambores, chocalhos, apitos, baterias infantis, flautas, gaitas de boca… Deixo aqui também um destaque especial para o violino, se seu filho já passou dos 10 anos, este é um instrumento belíssimo, que exige dedicação da criança, coordenação motora e ao contrário do que muitos pensam, é um instrumento baratíssimo e suas aulas idem.
Algumas Dicas da Pesquisadas no site Virtual Mundomax
www.mundomax.com.br/

A Giannini possui, talvez, a melhor linha de violões para estudantes: são dois modelos de violões infantis e um modelo, de tamanho normal, de violão iniciante. Inclusive, os violões infantis possuem cores como rosa e roxo, ideais para meninas e garotos estilosos, eles possuem o som e as características de um violão clássico comum, só que em tamanho reduzido, para proporcionar mais conforto e tocabilidade a criança.
E por causa do sucesso destes violões, A Mundomax criou uma tabela com os modelos e idades da criança:
Idade de 4 à 6 anos e com 95cm à 1,15m de altura: Violão 1/4 ;
Idade 5 à 8 anos e com 1,15m à 1,30m de altura: Violão 1/2;
Idade 8 à 11 anos e com 1,30m à 1,50m de altura: Violão 3/4;
Para Crianças com idade acima de 11 anos indica-se já um violão normal, não infantil. Isso porque a criança vai crescer e se desenvolver e logo vai querer um violão maior. E também para que ela não sinta a diferença no tamanho e peso do violão quando for pegar um violão normal.


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Círculo de Quintas

Círculo de quintas 


é um espaço geométrico circular que descreve as relações entre as doze notas da escala cromática de temperamento igual. Ao tocarmos uma nota qualquer da escala e ir ascendendo sucessivamente por intervalos de quinta perfeita usando igual temperamento, chegamos sempre a mesma nota 1 oitava acima, depois de passarmos por todos as outras da escala cromática. Como o espaço é circular, é também possível seguir a sucessão em sentido contrário, subtraindo intervalos de quinta perfeita. Nesse caso, obtemos uma sucessão de intervalos de quarta. Por essa razão, o círculo de quintas é também conhecido pelo nome de círculo de quartas.





sexta-feira, 26 de julho de 2013

Dominguinhos Ícone da Música nordestina Morre apos uma batalha contra um câncer de pulmão.


José Domingos de Morais nasceu no interior de Pernambuco, na cidade de Garanhuns, em 12 de fevereiro de 1941. Oriundo de família humilde, seu pai, mestre Chicão, era um conhecido sanfoneiro e afinador de sanfonas. Dominguinhos interessou-se por música desde cedo, começando a aprender sanfona com seis anos de idade, quando ganhou um pequeno acordeão de oito baixos e chegou a se apresentar em feiras livres e portas de hotéis em troca de algum dinheiro junto com seus dois irmãos, com quem formava o trio Os Três Pingüins. Praticava o instrumento por horas a fio, e logo tornou-se proficiente nas sanfonas de 48, 80 e 120 baixos, e acabou por tornar-se músico profissional ainda garoto.

Em 1950, aos nove anos de idade, conheceu Luiz Gonzaga quando tocava na porta do hotel em que este estava hospedado. Luiz Gonzaga se impressionou com a desenvoltura do menino e o convidou a ir ao Rio de Janeiro. Dominguinhos o fez em 1954, então com treze anos de idade, acompanhado do pai e dos dois irmãos, indo morar em Nilópolis. Ao encontrar-se com Luiz Gonzaga no Rio, este deu-lhe de presente uma sanfona e o integrou à sua equipe de músicos, e Dominguinhos passou a fazer shows pelo Brasil e participar de gravações. Em uma dessas viagens, em 1967, conhece a cantora de forró Anastácia (nome artístico de Lucinete Ferreira), com quem se casa e forma uma parceria artística que duraria onze anos. Dominguinhos já tinha um filho, Mauro, nascido em 1960 de seu primeiro casamento. Em 1976, Dominguinhos conhece a também cantora Guadalupe Mendonça, seu terceiro casamento, do qual nasceria uma filha, Liv.

Separaram-se, mas mesmo após a separação, os dois mantiveram a amizade até a morte do cantor.
A sua integração à equipe de músicos de Luis Gonzaga fez com que ganhasse reputação como músico e arranjador e ele aproximou-se de músicos do movimento bossa nova. Fez trabalhos junto a inúmeros músicos de renome, como Gilberto Gil, Maria Bethânia, Elba Ramalho e Toquinho, e eventualmente acabou por consolidar uma carreira musical própria, englobando gêneros musicais diversos como bossa nova, jazz e pop
Dominguinhos estava internado no hospital Sírio-Libanês em São Paulo e morreu às 17h50 do dia 23 de julho de 2013 após sofrer complicações infecciosas e cardíacas. O músico morreu após perder uma batalha que durou seis anos contra um câncer de pulmão 
Em 2002, Dominguinhos foi vencedor do Grammy Latino com o CD Chegando de Mansinho.
Após cinco anos sem lançar um trabalho solo, Dominguinhos voltou em 2006 a gravar pela Eldorado na qual Conterrâneos 2006, agraciado no Prêmio TIM (2007) na categoriaMelhor Cantor Regional.
Em 2007, Dominguinhos, concorreu ao 8º Grammy Latino com mesmo álbum na categoria melhor disco regional.
Em 2008, Dominguinhos foi o grande homenageado do Prêmio Tim de Música Brasileira.

Em 2010, foi o vencedor do Prêmio Shell de Música 2010




quinta-feira, 18 de julho de 2013

como tirar Músicas de Ouvido ou seja como ter o ouvido absoluto?




Apresento lhes hoje cinco passos para aprender a tirar músicas de ouvido, sem limitar-se apenas às cifras, tablaturas e vídeos no Youtube. Essas, podem ser ferramentas úteis, mas não são as únicas.
Para quem toca instrumentos harmônicos e/ou melódicos (guitarra, violão, teclado, baixo) é necessário conhecer alguns acordes, escalas e arpejos. Isso servirá como exercício triplo: ajudará na técnica, no treino da percepção e na memorização de onde estão e quais são as notas do seu instrumento. Não é a toa que em todos os instrumentos musicais é preciso repetir várias vezes certos exercícios. A repetição ativará a memória muscular e, com o tempo, o domínio do instrumento se transformará numa segunda natureza.
Entenda que sua percepção está, basicamente, em dois níveis: a percepção focada, que se concentra em um som específico e a dispersa, que é a responsável por camuflar o som ambiente. Imagine-se conversando com alguém em uma festa. Você precisará se concentrar na fala da pessoa (percepção focada/figura) e haverá todo o ruído da festa, com outros convidados conversando e músicas no rádio (percepção secundária/fundo).
-Primeiro Passo
Ouvir a gravação da música, com total concentração, para identificar quantos e quais instrumentos estão registrados e entender o 'mapa' da composição.
Saber quais os instrumentos gravados ajudará a entender a sonoridade e intenção da música e, também, a perceber como o seu instrumento se relacionará com os outros.
Identificar o mapa da composição é entender quantas partes há na música e como elas se interligam. É muito comum as músicas serem compostas por introdução, verso, refrão, parte B, etc. Saber onde começa e onde termina cada parte já é um trabalho de memorização, muito útil para a percepção.
-Segundo Passo
Ouvir a música e se imaginar tocando, mas ainda sem o instrumento.
Imagine que você esta com seu instrumento musical na mão. Tente visualizar e imaginar como o seu instrumento pode reproduzir o que é ouvido. Nesse estágio, quem toca guitarra, violão ou baixo já consegue identificar o ritmo no qual a mão que ataca as cordas terá que trabalhar.
-Terceiro Passo
Cante cada parte que o seu instrumento toca.
Isso ajudará a internalizar e memorizar a parte que você deseja reproduzir. Além do mais, a partir do momento que você consegue reproduzir com a voz, é possível cantar repetidamente e até com maior lentidão.
-Quarto Passo
Ligue seu instrumento e toque junto com a gravação.
Para perceber se está tocando na mesma nota que a gravação, há uma técnica chamada batimento. Imagine que duas notas iguais são como duas linhas paralelas. Se por um acaso uma delas não estiver afinada, você terá a sensação que estão ondulando. Quanto mais próximo de afinar, menor será essa sensação. Mais distante da afinação, maior a sensação de ondulação. Essa sensação será a referência para perceber quando você está tocando exatamente a mesma nota.
-Quinto Passo
Após aprender a música, ouça novamente sem o instrumento e imagine-se tocando a música.
Agora que você já sabe as partes das duas mãos, coloque a imaginação para funcionar. Ouça o timbre e a afinação do seu instrumento sem tocá-lo. Assim, você ficará mais independente dele para imaginar os sons.




quinta-feira, 11 de julho de 2013

Rei Do Baião e do Xote

Asa-Branca é uma canção de choro regional (popularmente conhecido como baião) de autoria da dupla Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, composta em 3 de março de 1947.
Há 60 anos, Luiz Gonzaga entrava no estúdio da RCA para gravar uma toada chamada Asa Branca, a primeira parceria sua com o cearense Humberto Teixeira, o maior clássico da música nordestina em todos os tempos, com mais de 500 regravações no Brasil e mundo afora.
O tema da canção é a seca no Nordeste brasileiro que pode chegar a ser muito intensa, a ponto de fazer migrar até mesmo a ave asa-branca (Patagioenas picazuro, uma espécie de pombo também conhecido como pomba-pedrês ou pomba-trocaz1 ). A seca obriga, também, um rapaz a mudar da região. Ao fazê-lo, ele promete voltar um dia para os braços do seu amor. Há uma continuação de Asa Branca, intitulada A Volta da Asa Branca, que trata do retorno do retirante e de sua nova vida no Nordeste.
A versão mais conhecida é a cantada por Luiz Gonzaga. Além desta versão, a música foi gravada por uma série de outros artistas, entre eles: